quarta-feira, 22 de junho de 2011

Das cartas que não mando

Por aqui, tudo anda a mil. Sinto sua falta como se faltasse um terceiro braço, que é o seu braço, o nosso abraço de todos os dias. Sinto que esse ano é o de pensar. Pensar mais que sentir, pensar mais antes de fazer e antes de falar. Essa é a hora de aprender a ser menos eu, para futuramente ser mais alguém. Precisso disso para poder amar demais, sem pressa, como o tempo e como Deus quiser. Hoje posso ver como o tempo passa. No primeiro dia de aula, me sentei na frente da sala e só observei. Vi pessoas, momentos, tardes e manhãs. Uma vida inteira passando diante dos meus olhos. Sinto saudades de toda a vida que passou e eu nem vi. Vou te escrever com mais frequência, já que não está por perto para presenciar meus devaneios. Nunca se ausente de mim. Te amo muito e te quero bem.Quero saber da sua vida. Será que anda tão depressa como a minha?

* Essa carta ficou feia, desculpe a letra. Estou escrevendo apressadamente. Espero respostas, felizes,espero.


Juliana.

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